A Fundação AFID Diferença constituiu-se como Centro acreditado pelo Ministério da Educação, nos termos do disposto no Aviso n.º 5834-A/2013, de 30 de Abril, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 85, de 3 de Maio de 2013.
No dia 11 de Julho de 2017, foi renovada a acreditação do Centro de Recursos para a Inclusão, por um período de quatro anos letivos, nos termos constantes do ponto 13 do Aviso nº 5032/2017, publicado no Diário da República, 2ª série, n.º89, de 9 de Maio de 2017.
O Centro de Recursos para a Inclusão da Fundação AFID diferença disponibiliza respostas aos alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE), com limitações significativas ao nível da atividade e da participação, num ou vários domínios da vida, decorrentes de alterações funcionais e estruturais, de carácter permanente, e que estão ao abrigo do Decreto de Lei Nº3/2008, de 7 de janeiro, considerando que o regime jurídico da Educação Especial definido por este mesmo decreto, assume, de forma clara e inequívoca a promoção da qualidade de ensino num modelo de escola inclusiva, consagrando princípios, valores e instrumentos fundamentais para a igualdade de oportunidades.
Atualmente, o CRI presta os seus serviços nos vários agrupamentos de escolas na área geográfica de abrangência dos concelhos de Amadora, Oeiras e Sintra, nomeadamente:
O CRI tem por objetivos:
a) Disponibilizar respostas terapêuticas, diretas e indiretas (estratégias para os docentes e familiares dos alunos) nas áreas de intervenção da Psicologia, Terapia da Fala, Terapia Ocupacional, Psicomotricidade e Fisioterapia;
b) Apoiar na elaboração do Relatório Técnico–Pedagógico (RTP) e colaborar na construção, implementação e acompanhamento de programas educativos individuais (PEI);
c) Avaliar para referenciação e entrada no Decreto de Lei nº3/2008, na qual consta a Classificação Internacional da Funcionalidade (CIF);
d) Criar e disseminar matérias de trabalho de apoio às práticas docentes, nos domínios da avaliação e da intervenção;
e) Consciencializar a comunidade educativa para a inclusão de pessoas com deficiências e incapacidades;
f) Promover e monitorizar processos de transição para a vida pós-escolar;
g) Promover os níveis de qualificação escolar e profissional, apoiando as escolas e os alunos;
h) Desenvolver ações de apoio à família e comunidade escolar;
i) Promover a participação social e a vida autónoma.
A equipa técnica do CRI é composta por um conjunto de Técnicos, nomeadamente Psicólogos, Terapeutas da Fala, Terapeutas Ocupacionais, Psicomotricistas e Fisioterapeutas. Todos estes profissionais trabalham de acordo as necessidades identificadas pelos Agrupamentos de Escolas, em articulação direta com os mesmos e com as famílias dos alunos.
Esta articulação tem como foco principal disponibilizar conhecimentos e competências diferenciadas na prestação de serviços de apoio à inclusão das crianças e jovens com NEE, no sentido de atingir os objetivos estabelecidos para cada aluno, de acordo com as suas necessidades e capacidades.
Psicologia – A intervenção em Psicologia, em contexto de CRI, passa por potenciar as capacidades individuais de cada aluno, através de elaboração de estratégias no sentido de estimular o desenvolvimento de competências sociais e emocionais, de estudo (atenção, concentração e memória), relacionamento interpessoal (comunicação, respeito pelo outro e pelas regras/normas sociais) e prevenção de comportamentos de risco. Este trabalho pode ser realizado direta (com o aluno) ou indiretamente (professores, família, etc.).
Terapia da Fala – A intervenção em Terapia da Fala, em contexto de CRI, assume particular relevância dada a estreita relação das competências comunicativas e linguísticas, com a aprendizagem e a interação social, centrando-se assim na prevenção avaliação e tratamento das perturbações da comunicação humana (verbal e/ou não-verbal), associada à compreensão e expressão da linguagem oral e escrita.
Terapia Ocupacional – A intervenção em Terapia Ocupacional, em contexto de CRI, passa por potenciar a participação do aluno nas áreas de ocupação que acontecem em contexto escolar, promover a participação em atividades significativas para o aluno, desenvolver competências de aprendizagem e autonomia, e promover a generalização destas competências para os restantes contextos de vida.
Psicomotricidade – A intervenção em Psicomotricidade, em contexto de CRI passa por um papel preventivo, promovendo e estimulando o desenvolvimento psicomotor, o potencial de aprendizagem e as competências de autonomia; (re)educativo, quando a dinâmica do desenvolvimento e da aprendizagem se encontra comprometida; e terapêutico, intervindo nos problemas psicoafetivos e do comportamento.
Fisioterapia – O fisioterapeuta, enquanto profissional interveniente no apoio educativo, desenvolve uma atividade diferente do fisioterapeuta em contexto clínico, complementando-a. A intervenção do fisioterapeuta no contexto escolar tem como principais objetivos: Ajudar os alunos a desenvolver habilidades que aumentem a sua participação ativa e independente no ambiente escolar; Capacitar as equipas educativas para as particularidades de crianças e jovens com alterações neuromotoras; Modificar os contextos, tornando-os acessíveis e funcionais.
Um grupo de dez colaboradores da Fundação AFID está a participar numa ação de formação do Projeto Disabled Employability Signaling (DESIGN), que está a decorrer em Trelón, na região de Lille em França.
Tendo por tema base o “mês da prevenção dos maus tratos na infância e juventude”, e desafiada pela CPCJ da Amadora a ter um papel cada vez mais ativo e preventivo nesta matéria, a AFID Kids envolveu as famílias da creche numa reflexão sobre os direitos das crianças.
A Formação Profissional, ministrada na Fundação AFID Diferença, pretende habilitar indivíduos com Deficiência ou Incapacidade, capacitando-os com conhecimentos técnicos em diferentes áreas.
O mote foi lançado e mais de 50 pessoas juntaram-se à segunda edição do “Arte fora da Caixa”, que este ano foi subordinado ao tema dança para todos e com todos.
A Fundação AFID inaugurou uma Sala de Snoezelen no equipamento social AFID Geração, que servirá os clientes da recente Unidade de Neuroestimulação, mas também os da Estrutura Residencial para Pessoas Idosas e da Creche deste equipamento.
Desde o dia que decidi seguir o caminho como educador de infância que surgiram os primeiros olhares confusos sobre a minha opção, incluindo de amigos próximos e até familiares.
O Prémio Voluntariado Corporativo Elza Chambel foi inspirado numa peça concebida pelo grupo na oficina: “Corações ao Alto” em 2011.
Este projeto surge da necessidade sentida pelos cuidadores informais de pessoas com deficiência.