A Processionária ou Lagarta do Pinheiro (Thaumetopoea pityocampa Schiff) é o principal inseto desfolhador de pinheiros e cedros em Portugal. O seu nome explica-se pelo facto de constituir longas procissões de lagartas que se dirigem das árvores para o solo, onde se irão crisalidar e dar origem à fase aérea, a borboleta que surge nos meses quentes de verão.
Cada borboleta tem a capacidade de depositar cerca de 200 ovos nas folhas das árvores. As larvas ao eclodirem dos ovos vão se alimentar das folhas do pinheiro para mais tarde darem origem às lagartas, que descem dos ninhos entre os meses de janeiro a abril, dependendo das condições climatéricas. (ver ciclo). Em ambiente urbano, este inseto é uma ameaça à saúde pública dado que pode provocar reações alérgicas ao homem e aos animais domésticos, em casos extremos pode causar a morte.
Prevenir o ataque da processionária pode ser um meio eficaz para o controlo desta praga. Neste sentido, a Fundação AFID Diferença procedeu à destruição mecânica dos ninhos e à colocação de armadilhas, no mês de janeiro, período em que se dá o início das procissões de lagarta.
Dado que as lagartas podem libertar milhares de pelos urticantes que se espalham pelo ar, nestas etapas é importante usar todos os equipamentos de proteção individual que salvaguardem as mãos, o corpo, os olhos e as vias respiratórias do operador.
Na altura que as lagartas descem, o acesso ao local das árvores atacadas deve ser impedido. As crianças, jovens e adultos devem ser devidamente informados dos perigos, nomeadamente, não mexerem nas lagartas, nem nos seus ninhos, evitarem brincar debaixo dos pinheiros e no caso de avistarem as lagartas, comunicarem aos seus responsáveis – monitores, formadores, coordenadores e outros elementos da direção da AFID).
Em caso de contacto com o inseto, onde haja surgimento de sintomas de alergia tais como:
Urticária;
Irritações na pele como ardor, comichão e manchas avermelhadas;
Irritação nos olhos: olhos avermelhados, inchados e com comichão;
Dificuldade respiratória.
Mantenha a calma, chame o seu responsável. Lave imediatamente a zona afetada com água e sabão e evite coçar. Lave a roupa na máquina de lavar a 60°C, para destruir a toxina. Consulte o seu médico.
Se tiver um animal doméstico que apresente sintomas de alergia, dificuldade respiratória ou intoxicação, leve-o imediatamente ao veterinário
Prevenir é sempre melhor do que remediar.
Texto da autoria de: Filipa Andrade, Jardineiro do Centro de Atividades Ocupacionais (CAO) da Fundação AFID Diferença
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