Vivemos numa era onde constatamos existirem vários fenómenos que marcam, indelevelmente, a sociedade e de onde nos importam e salientamos os seguintes: por um lado, um desenvolvimento tecnológico ímpar em toda a história da Humanidade; por outro, um crescente envelhecimento da população nos países mais desenvolvidos.
Se nenhumas medidas vemos serem tomadas que contrariem o envelhecimento da população, então teremos que nos socorrer do desenvolvimento tecnológico para apoiar esse processo irreversível. O que verificamos é que as novas tecnologias e desenvolvimentos são muito mais rápidos que a capacidade das organizações em aproveitar os mesmos. Também as leis de mercado ditam que se desenvolvam soluções baseadas nessas novas tecnologias para os mercados onde existe maior capacidade de investimento e aquisição das mesmas. O que faz com que o segmento dos idosos não seja um alvo muito interessante, pelo menor poder de compra habitualmente associado.
Contudo, não faz sentido dar continuidade a modelos de criação de lares de idosos, pois correm-se vários riscos, nomeadamente: a insustentabilidade de um tal modelo, que é quase exclusivamente suportado por ajudas sociais do Estado; a falta de cuidadores, fenómeno associado ao envelhecimento da população ativa e à procura intensiva de recursos humanos para trabalharem em áreas tecnológicas.
Ora a convergência de várias tecnologias na área das comunicações, da microeletrónica de sensores e atuadores, das baterias para alimentação elétrica, na computação em nuvem e nos modelos de desenvolvimento aplicacional, levaram ao aparecimento do que se apelida de Internet-das-Coisas (no original, em inglês, Internet of Things). E acredito que é com base nas tecnologias que possibilitam a internet das coisas que conseguiremos conceber soluções que irão permitir à população mais idosa a possibilidade de poderem continuar a residir na sua habitação, mas acompanhados por esses sistemas.
E esta minha conceção não se trata de algo que tenhamos de esperar que o futuro traga. Tudo o que é necessário à sua concretização está disponível, faltando apenas o engenho e arte para tornar reais essas soluções. Só a título de exemplo, apresento o meu caso, em que um amigo me ofereceu um dispositivo Google Home, com o qual é possível interagir utilizando linguagem natural e que tem a capacidade de me reconhecer, através da minha voz, e de seguir rotinas como a apresentação das principais notícias na Europa ou a transmissão de um canal de música por Internet. Igualmente fantástico é a capacidade de responder a praticamente tudo o que se pode pesquisar na Internet com um browser. Imaginem o poder de um dispositivo destes, que tem um custo marginal, integrado numa solução com capacidade de monitorizar, em tempo real, todos os aspetos da vida de um idoso que habita sozinho.
A tecnologia está num ponto que permite disrupção de muitos dos modelos com que temos vivido ao longo dos tempos e nesta área, não é exceção. Aliás, sou até levado a concluir da necessidade da disrupção efetiva nesta área.
Tenho perseguido esta intenção de criar um sistema que seja revolucionário e possibilite este apoio aos idosos e às instituições cuidadoras, capacitando-as para respostas sociais sustentáveis e absolutamente adequadas às necessidades individuais de cada indivíduo, em cada instante. Tendo encontrado os parceiros certos para um tal projeto, começámos a trabalhar para criar uma solução integrada, que permita a monitorização e atuação, local e/ou remota, por dispositivos ou humanos, consoante a situação e nos casos que se ilustram no esquema abaixo.
E a AFID tem sido uma instituição aberta a esta discussão e projeto, integrando o mesmo como parceiro pleno.
Texto da autoria de: Henrique Mamede
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