Decorreu no último dia 3 de maio, no Auditório 2 da Escola Superior de Gestão e Tecnologia (ESGT), Campus 2 do Politécnico de Leiria, um debate subordinado ao tema: “A investigação científica em Portugal na área da Reabilitação”. O encontro surgiu no âmbito da 1.ª edição dos prémios de Investigação Científica Dr.ª Maria Lutegarda.
O debate foi moderado pelo Dr. Murteira Nabo, Curador e membro do Conselho de Administração da AFID, e contou no painel com as presenças do Professor Doutor Deodato Guerreiro, da Universidade Lusófona de Lisboa, do Professor Francisco Godinho, da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), da Dr.ª. Susana Nogueira, Vereadora da Câmara Municipal da Amadora com os pelouros do Desenvolvimento Social, Desporto e Juventude, Saúde e Comissão de Proteção de Crianças e Jovens, e do Dr. Joaquim Caetano, da Fundação Montepio.
Como está a investigação científica em Portugal na área da Reabilitação? O mote foi lançado e os presentes deram a sua opinião.
“A Academia tem interesse em estar envolvida no processo de investigação nesta área e há sinais inequívocos nesse sentido. Mas o financiamento é um problema. Os académicos têm interesse em aprofundar conhecimento, mas faltam sinergias e existem algumas dificuldades. Há necessidade de incentivos para a investigação e desenvolvimento. Este prémio é um incentivo para que as pessoas ganhem apetite para investigarem nesta área”, começou por dizer o Professor Doutor Deodato Guerreiro.
“Constamos que não existe um centro de investigação na área da reabilitação nesta área. Não existe uma estratégia neste domínio. Nos EUA, por exemplo, desde a época de 70 que há diversos centros de investigação. Neste processo, o Governo e a NASA são peças-chave. É necessário mais envolvimento da Academia, mais interesse, mais formação, mais investigação e uma estratégia mais pensada”, destacou, por sua vez o docente da UTAD Francisco Godinho.
Passar das palavras aos atos. Na opinião da Vereadora da Câmara Municipal da Amadora, Susana Nogueira, os próximos anos serão determinantes e podem ditar um novo rumo no que concerne ao incremento da investigação na área da reabilitação no nosso País.
“Só gerando conhecimento é que poderemos gerar a mudança que todos pretendemos. Para nos aproximarmos das reais necessidades da população, é fulcral dar este primeiro passo, promovendo ao mesmo tempo a inclusão, distinguindo o papel da investigação e ajudando, neste caso específico, as pessoas portadoras de deficiência”, destacou.
“Esta é uma oportunidade única. Não há muitos prémios neste contexto. O meio social e empresarial deveriam estar mais envolvidos neste tipo de projetos. Existe algum divórcio, isso não deveria acontecer. É através da Academia que existe conhecimento. É uma área muito sensível, que envolve investimentos muito elevados, algo que poderia ser atenuado caso existisse uma discussão mais setorizada e detalhada. Faltam políticas definidas, neste momento as coisas na área da investigação funcionam como se tivéssemos um barco sem comandante. É primordial criar objetivos em função das políticas”, sinalizou, por seu turno, o Dr. Joaquim Caetano, da Fundação Montepio.
O tema da investigação científica em Portugal na área da Reabilitação “está esquecido pela comunicação e a Academia não está sensibilizada em relação a esta temática. Todos nós deveríamos ter um papel mais latente na divulgação do tema”, afirmou o Dr. Murteira Nabo, moderador do debate.
“O prémio vai valorizar a cidade da Amadora e o nosso País. A Dr.ª Maria Lutegarda continuará a marcarmos com este prémio. Ela marcou e continuará a marcar todos aqueles que com ela conviveram”, acrescentou a Dr.ª. Susana Nogueira.
O debate esteve incluído no calendário das Jornadas Supera, conferência Científica destinada à partilha de trabalhos e projetos de Investigação, Desenvolvimento e Inovação, que tem como público-alvo preferencial os docentes do ensino superior e investigadores, e que decorreu nos dias 2, 3 e 4 de maio nas instalações do IP de Leiria. A todos os presentes, um profundo muito obrigado de todos aqueles que fazem parte da família AFID.
Recordamos, ainda, que as inscrições para a 1.ª edição do Prémio de Investigação Científica Dr.ª Maria Lutegarda continuam a decorrer e podem ser feitas aqui: https://bit.ly/2TIyV4w
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