O Dia Internacional da Família é celebrado anualmente a 15 de maio, desde 1994. O tema escolhido para 2018, “Famílias e sociedades inclusivas”, leva-nos a reflectir sobre a importância da atitude da família quanto à aceitação e inclusão de membros com algum tipo de deficiência. A família, unidade básica da sociedade, pode contribuir decisivamente para a aceitação natural e valorização da diferença.
Quando, numa manhã de setembro de 1998, a Isabel chegou à família com a sua Trissomia 21, já sabíamos da sua condição. Esperavam-na seis irmãos, entre os doze e os dois anos de idade, ansiosos por conhecê-la e curiosos em relação à sua diferença. Dois dias depois da Isabel nascer, tivemos alta da maternidade e quando chegámos a casa, todos quiseram pegar-lhe e vê-la bem. Nunca me esqueci do comentário de um dos irmãos, então com seis anos, ao olhar para ela: “afinal é linda!”…
A vida continuou agora com a necessidade de nos adaptarmos a uma nova situação: este bebé demorou mais a sentar-se, a falar, a andar… Além disso, apenas com dois meses, usava uns óculos pequeninos pois não via bem e estava sempre com a linguita de fora… Era também uma criança mais bem-disposta, calma e risonha do que os irmãos. Nunca a considerámos deficiente, pois essa é uma classificação sem raízes afectivas. Um deficiente, na linguagem comum, é quem não consegue chegar onde os outros chegam, que tem atitudes incómodas ou despropositadas, que é pouco inteligente e fica necessariamente atrás dos outros. Ora, numa família isso não acontece, ninguém é deixado para trás, a ninguém se faz sentir que é menos capaz e que não caminha ao lado dos outros. Se for preciso, abrandamos todos o passo para seguirmos juntos e ninguém se sentir posto de parte.
À Isabel sempre foi exigido o mesmo que aos outros irmãos: que, dentro das suas capacidades (e todos as temos tão diferentes!…), realizasse as suas actividades diárias com perfeição, que se levantasse a horas e se arranjasse sozinha desde a idade em que o conseguiu fazer, que colaborasse com os irmãos nas tarefas da casa e, sobretudo, que respeitasse os mais velhos e fosse sempre educada e amável com toda a gente.
Se alguma coisa mudou na nossa família foi a forma de olhar uns para os outros. Aprendemos a valorizar o que cada um tem de melhor e tornou-nos mais sensíveis às necessidades e fraquezas uns dos outros. Somos todos únicos e especiais!
A vida da nossa família foi muito enriquecida pela presença de uma criança com características especiais, que não são limitadoras, antes nos abriram novos caminhos e horizontes de que não suspeitávamos!
Texto da autoria de: Maria Emília Alves da Silva, mãe da cliente do Centro de Atividades Ocupacionais Isabel Maria Alves da Silva.
É com muita alegria e satisfação, que anunciamos o lançamento da edição número 28 da Revista Diferença. Assim como nas edições anteriores, a revista continua a dedicar-se à área social como uma voz da Fundação AFID Diferença e, este ano, decidimos focar a revista num tema bastante relevante: Envelhecimento Ativo.
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No passado dia 9 de maio, a Formação Profissional promoveu o seu Dia Aberto, uma iniciativa dedicada à demonstração das diferentes áreas formativas. O objetivo foi proporcionar aos parceiros e demais interessados a oportunidade de conhecer de perto o trabalho realizado por formadores e formandos.
A manhã foi marcada por uma partilha muito enriquecedora e produtiva, ...
🎨 Inauguração do Prémio de Artes Plásticas Dr. João Gomes Esteves 🎉
Hoje teve lugar a inauguração da 1ª edição (2024/25) deste prémio, que celebra a criatividade de autores com deficiência intelectual nas áreas de Pintura e Cerâmica.
Contámos com a presença da nossa AFIDRitmo que nos encantou com os seus batuques, do vogal da Junta de ...
📢 Campanha Solidária da Consignação de 1% do IRS
A solidariedade é o ato de estarmos juntos no apoio a uma causa ou objetivos comuns.
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A Conferência “Desinstitucionalização de Pessoas com Deficiência” foi um momento de reflexão essencial. O evento teve início com as intervenções da Dr.ª Cristina Casalinho (Fundação Calouste Gulbenkian), da Dr.ª Sónia Esperto (INR), da Dr.ª Sandra Marcelino (Instituto da Segurança Social), do Dr. Murteira Nabo (Fundação AFID Diferença) e a da Dr.ª Susana Nogueira (Vereadora da ...
É com enorme entusiasmo que apresentamos o nosso calendário para 2025: “Lugares que contam histórias: Amadora em 12 passos”!
A Fundação AFID Diferença apresenta a 4ª Edição do Prémio de Investigação Científica de Reabilitação Dra. Maria Lutegarda 2024/25.
Este prémio, foi criado em memória da antiga Diretora da Fundação, Dra. Maria Lutegarda, tem como objetivo promover a Investigação Científica na área da Reabilitação, incentivando a criação e desenvolvimento de projetos inovadores impactantes positivamente na vida ...